A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta terça-feira (25) uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o aumento do valor das contas de energia elétrica na capital paulista. Aprovado em plenário, o requerimento para a CPI das concessionárias é de autoria dos vereadores Xexéu Tripoli (PSDB) e Rodrigo Goulart (PSD).
Em nota, a Enel, distribuidora de energia elétrica em 24 municípios da Grande São Paulo (incluindo a capital), disse que prestará todos os esclarecimentos à Câmara Municipal de São Paulo.
As leituras dos relógios medidores de energia foram interrompidas no início do mês de março, por causa da pandemia do novo coronavírus. Durante esta época, ou os clientes realizavam a medição, por autoleitura, ou eram cobrados a partir de uma média dos gastos dos últimos 12 meses, calculada pela distribuidora.
Desde então, foram registradas mais de 50 mil reclamações no Procon-SP por sobrepreço nas cobranças realizadas na média da distribuidora. O problema gerou fila e aglomerações nas agências da Enel em São Paulo.
Como resultado, Procon-SP e Enel, distribuidora de energia, fecharam acordo que prevê o parcelamento automático do débito dos consumidores que registraram reclamação. O parcelamento em 12 vezes sem juros será automático para pagamentos em aberto de contas com leitura até o dia 31 de agosto.
O acordo também prevê suspensão dos cortes de energia até que as contas sejam revisadas. Aos consumidores que tiverem problemas ou dúvidas a respeito das contas de energia elétrica da Enel, basta acessar este link ou app do Procon-SP.
A Enel também passou a realizar atendimentos com hora marcada. Os agendamentos podem ser feitos neste link, selecionando o serviço desejado, data e a loja mais próxima.
